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Tabela gerada por Central Brasileirão

HISTORIA MAFIA AZUL

A maior torcida organizada do Brasil, a Máfia Azul Cru-Fiel Floresta se caracteriza por sua atuação sempre festiva e vibrante, durante a realização dos grandes clássicos no Mineirão e em especial nos outros grandes estádios nos quais sempre comparece através de caravanas em todo o país e exterior.

Fundada em 05/06/77, a Máfia Azul, tem hoje aos 30 anos de idade, mais de 80.000 (oitenta mil ) associados em todo o Brasil. A agremiação, com tal dimensão, atingiu sem dúvida, sua maioridade tanto no quesito quantidade, como tradição! Sua presença nos estádios constitui sempre um espetáculo a parte. Uma incrível "onda azul" que se movimenta poderosa, criando uma forte corrente que repassa toda sua força para os atletas cruzeirenses em campo.

Tudo começou, quando os irmãos Henri e Éder Toscanini, nos idos de 1976, aos 15 e 14 anos, respectivamente, vendo a atuação das torcidas Cru-Chopp e Raposões Independentes, sonhavam com uma torcida que representasse o Bairro Floresta. O conhecimento dos dois irmãos foi realizado pelo agito das discotecas, junto com o pessoal do tradicional bairro da Floresta, localizado na Zona Leste de Belo Horizonte.

Começamos com o lençol da cama dos irmãos, dizem os amigos. Pintaram ela com o nome de "MARFIA AZUL", assim mesmo com "R", porque o irmão Henri tinha pintado errado. Levamos para o Mineirão e ninguem conseguia entender nada. Não dava para ler nem a 20 metros de distância. O tempo passou e em 1977, os amigos Toscanini, Caquinho Ornellas, Emilinho, Tuña, Alexandre Bastão, David Tanure, Sérgio Braga, Ricardo Gatti, Reginaldo Lima, Alexandre Aguiar(Careconi), Paulo Augusto(Popeye), Leonardo Starling, Estevão Cupe, Juninho Patola, Lawrence Menezes, Frederico Martins, primeiros fundadores da Máfia Azul, levaram os lençóis da torcida para o Mineirão, como se fossem bandeiras.

Em 1978 juntaram-se a nós novos companheiros que muitos nos ajudaram no crescimento da Máfia : Wilsinho Colares, Ricardo Finelli, Antônio Torrão, Chicô, Renoir, Pedro Fiorini, Sulaiman, Alexandre Valadares, Tonico Rocha, Roninho Menezes. Com eles a Máfia Azul começou a se desenvolver.

Porém em 1983 a Máfia Azul sofreu um grande revés, com a morte do então presidente, "Torrão", que prestara relevantes serviços à torcida, que desmotivada, acabou paralizando por alguns meses as suas atividades. Entretanto a Máfia Azul não podia terminar assim. Antigos integrantes da Mafia, entre os quais, Alexandre Aguiar, Tuña Mendes, Leonardo Borges e Paulinho Popeye, resolveram fundar a Máfia Azul Cru-Fiel Floresta recomeçando o trabalho de reconquistar os torcedores.

Neste trabalho, deve-se destacar o enorme empenho de Leonardo Borges, que dedicou todo o seu tempo a esta causa. O sucesso não demorou a surgir, logo, antigos integrantes da Máfia Azul se motivaram e vieram juntar-se ao grupo. Ressurgiu, então, a MÁFIA AZUL CRU-FIEL FLORESTA, esta onda azul, "perpetuamente em festa".

A Máfia Azul experimentou um espantoso crescimento principalmente com a boa fase do Cruzeiro iniciada nos anos 90 com a conquista de títulos regionais, nacionais e internacionais pelo clube e o crescimento espantoso da sua torcida que hoje é a 6ª maior do país e a MAIOR TORCIDA fora do Eixo Rio-São Paulo, comprovada cientificamente em pesquisas.

Unida e forte marcou presença, por exemplo, no Japão, EUA e na Franca e praticamente em todos países da América do Sul, Pré Olimpico, Olimpiadas de Sidney, Copa do Mundo, entre outros eventos.

A agremiação possui, hoje, 128 filiais em Minas Gerais, 12 filiais em outros estados e 8 filiais no exterior. E tornou o seu slogan a razão de ser de toda a família cruzeirense:

"SOMOS UM MURO DE CONCRETO RUIM DE DERRUBAR, POIS NADA NOS SEPARA E O CRUZEIRO NOS UNE!"

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